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Resposta a Eduardo Bolsonaro: 20 textos que mostram o pesadelo enfrentado pela Venezuela

 | Federico Parra/AFP
(Foto: Federico Parra/AFP)

Neste feriado de Natal, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) perguntou, via Twitter, se “alguém teria um link de uma matéria de algum grande canal de imprensa brasileira cobrindo o dia-a-dia de um venezuelano que more na Venezuela?”. 

Em menos de um dia, a pergunta rendeu quase 950 comentários. Alguns usuários afirmaram que a imprensa brasileira não cobre a crise humanitária da Venezuela, enquanto outros enviaram links de reportagens sobre a ditadura madurista. 

Esta seleção de textos que mostra o pesadelo enfrentado pela Venezuela de Nicolás Maduro pode responder à pergunta do deputado.

Este artigo mostra como a Venezuela, que já foi o país mais rico da América do Sul, acabou com tantos problemas. E a culpa não foi de uma mudança errada de rumo, mas das políticas socialistas plantadas há muito tempo, e que continuam sendo aplicadas.

Neste texto, o repórter Maurício Brumm conta a trajetória descendente da economia venezuelana, comparando-a à evolução da economia latino-americana nos últimos 20 anos.

Leia a entrevista da Gazeta do Povo com Helio Beltrão, fundador do Instituto Millenium e fundador-presidente do Instituto Mises Brasil.

O jornalista Vandré Kramer explica que a estatização de empresas fez com que estas se tornassem menos produtivas e mais inchadas. Investimentos foram desperdiçados e país precisa importar gêneros básicos.

Esses mitos sobre a suposta grandeza do socialismo se negam a desaparecer, mesmo depois de o regime ter feito dezenas de milhões de vítimas. Veja como o colapso da Venezuela os desmente.

Veja como a usina da refinaria estatal de petróleo há décadas vem lançando substâncias contaminantes na baía Amuay e no Mar do Caribe, ameaçando o sustento das centenas famílias que vivem nesta vila pobre de pescadores na costa noroeste do país.

O ditador da Venezuela disse ter responsabilidade no que considerou o fracasso no modelo econômico adotado por seu regime na Venezuela, que enfrenta hiperinflação e quatro anos de recessão.

"Os modelos produtivos que até agora temos testado fracassaram, e a responsabilidade é nossa, é minha, é sua", afirmou o mandatário no congresso do Partido Socialista Unido da Venezuela.

Pelo menos 3,7 milhões de pessoas estão passando fome no país, segundo a agência da ONU para alimentação. No entanto, o governo nega que haja uma crise humanitária.

Por causa da inflação, alimentos para cães e cuidados veterinários estão fora do alcance de milhões de pessoas, que precisam abrir mão de seus bichinhos.

Para os empresários, um ambiente que já era dramático está piorando constantemente. Muitas lojas têm mantido suas portas fechadas e os donos se perguntam se terão que reduzir o pessoal. Mais de 130 gerentes e funcionários de empresas foram presos, acusados pelas autoridades de "especulação" porque aumentaram os preços.

Um triste aspecto da crise venezuelana: a mortalidade infantil no país já é duas vezes maior que a média da América Latina.

Além da mortalidade infantil, os menores de idade sofrem também com os altos números de assassinatos. Em 2017, 1.134 menores foram assassinados no país - 76 tinham menos de 4 anos.

No mundo do ditador Nicolás Maduro, as prateleiras dos supermercados estão abastecidas, o êxodo de cidadãos famintos não existe e as alegações de uma terrível crise na saúde fazem parte de um plano que pode resultar em uma invasão dos EUA ao país.

A oposição na Venezuela está enfraquecida. Em parte, por causa da repressão do regime de Maduro. Há dezenas de presos políticos e líderes de partidos da oposição que estão exilados ou com um mandado de prisão.

Um dos efeitos mais nocivos da crise pela qual passa a Venezuela é a pane na educação. Professores e alunos, com fome e sem dinheiro, abandonaram as salas de aula e as escolas, principalmente as particulares, fecharam as portas. A extensão do estrago, porém, é ainda desconhecida: em 2003, Maduro deixou de fazer pesquisas sobre a qualidade da educação no país e, desde então, se nega a participar de avaliações internacionais.

Crise no país do ditador Nicolás Maduro tornou mais frequente furtos de antenas de celulares, prejudicando a conexão dos venezuelanos.

O ditador Nicolás Maduro está aumentando a retórica agressiva contra os países da região, alegando defesa do território venezuelano.

As manobras conjuntas entre as duas nações não são novidade, já ocorreram em pelo menos outras duas ocasiões. Entenda o contexto atual.

Para críticos, governo tenta mascarar os péssimos índices econômicos, driblar sanções internacionais e aumentar o controle sobre a população.

Regime venezuelano deu duas versões para a morte: em uma, o vereador Fernando Albán se matou ao se atirar da janela de um banheiro, na outra, ele havia se atirado de uma sala de espera do prédio. Oposição acredita que ele foi assassinado pelo regime.

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