Centro de Lançamento Espacial de Wenchang, onde um foguete Long March-5B foi lançado para levar ao espaço a cápsula central da estação espacial chinesa, que começa a ser construída.| Foto: Divulgação/Administração Espacial Nacional da China
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Os restos do foguete chinês Long March 5B, que seguiam descontrolados em queda livre em direção à Terra, caíram no Oceano Índico na madrugada deste domingo (9). Segundo a mídia estatal chinesa a maior parte dos destroços queimou na reentrada na atmosfera. O restante acabou caindo no mar, a oeste das Ilhas Maldivas, de acordo com as fontes oficiais chinesas. Não houve relatos de feridos.

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Havia grande expectativa em relação aos restos do foguete, já que pelas previsões iniciais havia a possibilidade de queda em áreas habitadas. O ponto de entrada era incerto, já que o módulo de aproximadamente 18 toneladas vinha em uma trajetória de queda descontrolada.

O Comando Espacial dos EUA vinha acompanhando o movimento do módulo em queda, e não confirmou o ponto de queda anunciado pelos chineses. O serviço de monitoramento SpaceTrack, que usa dados militares dos Estados Unidos, acusou um avistamento do foguete acima da Arábia Saudita antes da queda dos destroços no Oceano Índico.

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O governo chinês reforçou que o resultado final da reentrada do módulo do foguete na atmosfera confirma as previsões iniciais de que não haveria danos. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, havia dito a repórteres na sexta-feira (7) que a queima na reentrada tornariam “a probabilidade de danos à aviação ou instalações terrestres e atividades extremamente baixas”.