Estamos na metade do ano e 2020 já se provou repleto de acontecimentos intensos. Em apenas seis meses, tivemos ameaças de guerra, desastres naturais, uma pandemia e até um retorno de "pragas bíblicas".
O ano começou com a morte do general iraniano Qasem Soleimani em um ataque realizado pelos EUA no Iraque. Soleimani era um herói nacional e sua morte gerou uma onda de protestos no Irã. O governo persa jurou vingança e atacou bases americanas na região.
A escalada de tensão fez muita gente temer uma guerra, principalmente após o Irã derrubar um avião ucraniano por engano. 176 pessoas morreram.
Na Austrália, um enorme incêndio florestal matou 28 pessoas e atingiu uma área total de cerca de 107 mil km². A fumaça chegou a alcançar o Brasil.
Fortes terremotos foram registrados no Caribe e na Turquia, cujo tremor de magnitude 6,7 deixou quatro mortos.
No Brasil, Minas Gerais sofreu com as fortes chuvas. Carros foram arrastados, várias cidades ficaram destruídas e dezenas de pessoas morreram.
Ainda em janeiro, a China registrou as primeiras mortes pelo novo coronavírus. Em poucas semanas, já eram 200 vítimas fatais e 10 mil infectados.
Em fevereiro, o primeiro caso de Covid-19 é registrado no Brasil. Ao mesmo tempo, a doença começa a se espalhar por vários países do mundo.
Já em março, a Itália foi considerada o novo epicentro do coronavírus no mundo. Milhares de pessoas morreram por causa da doença.
A imagem de caminhões do exército italiano transportando corpos chocou o mundo, revelando a velocidade com que a Covid-19 podia matar.
Ainda em março, a OMS decreta pandemia por causa do novo coronavírus.
No Brasil, a tensão ainda gira em torno da economia: uma queda acentuada fez a bolsa acionar o chamado circuit breaker. O dólar dispara a níveis históricos.
Em abril, o coronavírus já havia se espalhado pelo Brasil. Várias cidades aderiram à quarentena e ao isolamento social. O número de mortos já chega a 1000.
Em maio, esse total de mortos já ultrapassava a marca de 10 mil pessoas.
Maio também foi marcado pelos protestos contra o racismo iniciados após a morte de George Floyd por um policial branco nos EUA.
Houve confronto entre manifestantes e policiais em várias cidades do país e algumas pessoas chegaram a morrer em meio a esses protestos.
Em junho, a terra voltou a tremer — desta vez no México. Um terremoto de magnitude 7,5 deixou seis mortos.
Já a Argentina teve de encarar uma gigantesca nuvem de gafanhotos que cruzou o país devorando plantações. A praga seguia em direção ao Brasil.
Mas o Brasil tinha outro problema para lidar no fim desse semestre apocalíptico.
Um ciclone-bomba passou pela região Sul do país, causando muita destruição.
Pelo menos dez pessoas morreram por causa das tempestades nos estados de Santa Catarina e Paraná.
Relembre no vídeo desta reportagem os principais fatos que aconteceram nesses 180 dias.
Retrospectiva prévia de 2020
Janeiro
- Ameaça de Guerra EUA x Irã
- Avião Ucraniano é abatido por engano
- Incêndios na Austrália
- Primeiras mortes por coronavírus na China. Em questão de semanas, são 200 vítimas fatais e 10 mil infectados.
- Inundação na Indonésia deixa 60 mortos.
- Terremoto na Turquia mata 38
- Terremoto no Caribe
- No Brasil, as chuvas em Minas Gerais matam 45 pessoas na região de Belo Horizonte
Fevereiro
- Coronavírus chega ao Brasil
Março
- Bolsas caem vertiginosamente. Brasil aciona circuit brek
- OMS declara pandemia do novo coronavírus
Abril
- Brasil entra em quarentena. Número de mortos chega a 1.000.
Maio
- 10 mil mortos pelo novo coronavírus no Brasil
- Protestos contra o racismo tomam conta do mundo após morte de George Floyd
Junho
- Terremoto no México deixa 6 mortos
- Nuvem de gafanhotos na Argentina avança rumo ao Brasil
- Ciclone bomba causa estragos e mata pelo menos 10 no Sul do Brasil
Julho
- O presidente Jair Bolsonaro testa positivo para o coronavírus
- Vacina contra Covid-19, de Oxford, apresenta resultados promissores
Agosto
- Explosão no Líbano deixa centenas de feridos e 10 mortos
- Vacina contra Covid-19 da Rússia é registrada
Setembro
- Queimadas no Pantanal batem recorde histórico
- A Comissão responsável pelo processo de impeachment do governador Wilson Witzel aprova a continuidade da ação