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Um iemenita acusado de ter participado dos atentados de 11 de Setembro nos Estados Unidos foi retirado à força do tribunal de crimes de guerra de Guantánamo, nesta segunda-feira, por ter se recusado a parar de gritar durante uma audiência.

"Tenho o direito de falar!", gritou em inglês o réu iemenita Ramzi Binalshibh.

Depois de Binalshibh ignorar repetidos avisos para que permanecesse em silêncio, o juiz ordenou a retirada dele por causar perturbação. Dois guardas com uniforme camuflado o escoltaram para fora da corte, na base naval dos EUA em Guantánamo, em Cuba.

O juiz, coronel do Exército James Pohl, estava questionando cinco réus sobre se entendiam seu direito de estar presentes no tribunal para ajudar na defesa.

Binalshibh e o suposto mentor dos ataques com aviões sequestrados em 11 de setembro de 2011, Khalid Sheikh Mohammed, responderam com queixas sobre restrições impostas durante os encontros com seus advogados.

O juiz afirmou que iria analisar essa questão posteriormente. Mohammed acabou cedendo, mas Binalshibh persistiu, queixando-se aos gritos de privação do sono, entre outras coisas.

"Você não pode me impedir de falar", gritou para o juiz. "Retirem-no agora", ordenou o juiz depois de várias advertências. As reclamações continuaram enquanto os guardas levavam Binalshibh para fora do alcance do microfone, mas o magistrado parece ter tido a última palavra: "Sim, eu posso", afirmou.

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