Um encontro entre os presidentes não deve acontecer nos próximos dias.| Foto: EFE/EPA/SERGEI GUNEYEV/ SERGEY DOLZHENKO
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O assessor do gabinete da presidência da Ucrânia, Mikhail Podoliak, afirmou nesta quinta-feira (31) que uma reunião entre os chefes de Estado russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Volodymyr Zelensky, não acontecerá nos próximos dias ou em curto período de tempo.

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"Faltam duas ou três semanas para uma reunião de líderes", indicou o assessor, que também faz parte da equipe de negociadores enviados por Kiev, em entrevista à emissora turca de televisão NTV.

Podoliak indicou que, nos encontros com a delegação russa, como o da última terça-feira, em Istambul, não se discutiu a situação da Crimeia, anexada ilegalmente pela Rússia em 2014, nem da região do Donbas, que Moscou reconheceu como independente da Ucrânia.

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"A integridade territorial da Ucrânia será discutida apenas em nível presidencial. O presidente vai encontrar uma fórmula e a apresentará em um referendo", disse Podoliak.

O integrante da equipe de negociadores ucranianos afirmou que, após o "grande avanço" alcançado nesta terça-feira, a Rússia agora deve estudar as propostas apresentadas.

"Preparamos documentos que servem para uma conversa dos presidentes. Constituem uma base suficiente para um acordo", explicou Podoliak.

Um dos pontos da proposta é um tratado multilateral entre os membros do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido), além de várias nações, como Alemanha, Turquia e Canadá, para garantir a segurança da Ucrânia.

"O acordo prevê que, em caso de agressão, Kiev receberia tanto armas como tropas de outros países", segundo detalhou Podoliak.

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