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Após o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberar a divulgação do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, a Embaixada da China no Brasil emitiu uma nota no fim da noite desta sexta-feira (22).
Afirma que os países são parceiros estratégicos globais e que a cooperação tem "alcançado resultados abrangentes num ritmo acelerado" e lembra que a China é o maior parceiro comercial brasileiro há 11 anos seguidos, e uma das principais fontes de investimento estrangeiro no país.
China na reunião ministerial
O país é citado indiretamente na reunião ministerial pelo chanceler Ernesto Araújo, quando afirma que a globalização apresenta “um modelo onde no centro da economia internacional está um país que não é democrático, que não respeita direitos humanos”.
Outros trechos em que os ministros citam países como a China e o Paraguai foram omitidos por Celso de Mello por motivos diplomáticos.
“Nos últimos tempos, o governo, o empresariado e as organizações da sociedade civil da China vêm dando um firme apoio ao Brasil na sua luta contra o novo coronavírus conforme as suas necessidades", destaca a embaixada, que garante ainda que o país foi transparente nas informações quanto à Covid-19 e notificou a Organização Mundial de Saúde abasteceu países com o Brasil com experiências de prevenção, controle e diagnóstico do coronavírus.
O texto ainda termina de forma otimista: diz que "juntos vamos vencer a pandemia" e a parceria sino-brasileira a outro patamar. Confira a nota na íntegra
— Embaixada da China no Brasil (@EmbaixadaChina) May 23, 2020