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O presidente da Argentina, Alberto Fernández
O presidente da Argentina, Alberto Fernández| Foto: EFE/EPA/JOHANNA GERON

O Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Argentina chegaram a um entendimento sobre a revisão dos objetivos e metas do acordo de refinanciamento da dívida contraída em 2018 pelo país sul-americano com o organismo.

A nova revisão, que agora deverá ser ratificada pela diretoria-executiva do fundo, abre espaço para a Argentina receber um desembolso de US$ 7,5 bilhões.

O FMI lembrou em comunicado que este é um entendimento “em nível técnico” sobre as últimas duas revisões do acordo do Programa de Financiamento Ampliado (EFF) de 30 meses do país, alcançado em 2022.

A nova medida está sujeita à implementação contínua de ações políticas previamente definidas entre as partes.

Assim que a quinta e a sexta revisões forem concluídas, a Argentina terá acesso à ajuda bilionária. A próxima revisão está prevista para acontecer em novembro deste ano.

O fundo reconhece que desde a conclusão da quarta revisão do acordo, em 31 de março, a situação econômica na Argentina tornou-se "muito desafiadora" e os principais objetivos do programa não puderam ser alcançados até o final de junho, devido principalmente ao impacto maior que o esperado da seca.

No entanto, o FMI também atribui a situação "aos desvios e atrasos nas políticas" que devem ser aplicadas pelo governo argentino.

O acordo inclui um "conjunto sequencial de medidas para reconstruir as reservas e melhorar a sustentabilidade fiscal, assim como a infraestrutura crítica e os gastos sociais". Esses passos destinam-se a "endurecer o programa", segundo o organismo.

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