A "revolução" líbia que derrubou Muamar Kadafi deixou 25.000 mortos, afirmou nesta terça-feira Mustafá Abdul Jalil, presidente do Conselho Nacional de Transição, na ONU.

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O líder agradeceu à ONU e aos países que ajudaram na luta dos combatentes do novo regime, e prometeu que os membros leais a Kadhafi receberão um "julgamento justo".

"Nós perdemos 25.000 mártires, e há o dobro de feridos", declarou Abdul Jalil para o presidente Barack Obama, o presidente francês Nicolas Sarkozy, o secretário geral da ONU Ban Ki-moon e para outros líderes durante uma reunião dos "Amigos da Líbia" à margem da Assembleia Geral da ONU.

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A ajuda da ONU e dos Estados "para o sucesso da revolução líbia" foi crucial frente à "enorme quantidade de armas utilizadas por Kadafi contra seu povo", disse.

O chefe do CNT afirmou ainda que muitos membros do regime foram presos, mas que alguns já estão em liberdade. "Um julgamento justo" será reservado aos que serão julgados, assegurou.

Muamar Kadafi continua foragido. O Níger descartou a ideia de reenviar para a Líbia Saadi, um dos filhos do ditador que se refugiou em território nigerino.

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