MOBILE - A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, visitou neste domingo áreas de seu estado natal atingidas pelo furacão Katrina e rejeitou acusações de que o governo foi lento em responder porque a maioria das vítimas era composta por negros.
Rice, a mais importante integrante negra do gabinete do presidente George W. Bush, disse não acreditar que a raça tivesse algo a ver com a velocidade com a qual o governo reagiu ao Katrina, que matou milhares de pessoas e deixou milhões de desabrigados ao longo da costa do Golfo do México.
- Não acreditei por nem um minuto que alguém fosse permitir que as pessoas sofressem porque são afro-americanas. Simplesmente não acredito sequer por um minuto - disse Rice, enquanto visitava um centro de ajuda perto de Mobile, no Alabama.
- O que vocês estao vendo são americanos ajudando americanos - disse Rice, que nasceu em Birmingham, no Alabama, e freqüentemente fala da segregação que sofreu quando crescia no sul dos Estados Unidos.
Líderes negros nos Estados Unidos acusaram o governo Bush de reagir muito lentamente para ajudar as pessoas em Nova Orleans e em outras áreas do Golfo onde as vítimas, em sua maioria, são negras e pobres e não brancas e ricas.
Mesmo na defensiva em relação às alegações de raça, Rice admitiu que a resposta poderia ter sido melhor.
- As pessoas pobres não puderam sair, as pessoas idosas não puderam sair, as pessoas doentes não puderam sair. Precisamos entender melhor para que isto não aconteça de novo - disse.
A caminho de seu estado natal, Rice defendeu pessoalmente o presidente:
- Ninguém, especialmente o presidente, teria deixado pessoas sem assistência com base na raça
Rice visitou centros de solidariedade onde ajudou a embalar caixas e a carregar carros com alimentos e água. Ela também visitou um ginásio onde sobreviventes estavam acampados junto com todos os seus pertences.
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