A Secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, voltará ao Oriente Médio nesta segunda-feira (25) em novo esforço para preencher as brechas que impedem um acordo de paz entre israelenses e palestinos, que segundo Washington, pode ser firmado ainda neste ano.
Alguns analistas acreditam que Rice, que planeja conversar com o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e com negociadores das duas partes, pode garantir um importante passo que colocaria os palestinos no caminho da formação de um Estado.
Mas muitos duvidam que os dois lados possam concordar com um acordo formal e limitado que permitira Washington atingir sua meta de conseguir um acordo antes do fim do mandato do presidente norte-americano George W. Bush.
Uma autoridade do governo dos Estados Unidos disse no domingo que Rice, apesar de recentes retrocessos nas negociações, "tentará empurrar as partes para um acordo".
"Está claro que estamos muito envolvidos e ela quer ver onde as partes estão e também quer saber onde pode ajudar. Se ela puder ajudar preenchendo algumas brechas, ela fará isso", disse a autoridade.
Os esforços para selar um acordo vem sendo atrapalhados pela violência na expansão dos assentamentos judeus na Cisjordânia ocupada.
Um porta-voz do Departamento de Estado disse na sexta-feira em Washington que ainda acreditava que um acordo poderia ser firmado até o final do ano, mas que "não há nenhuma tentativa do governo dos EUA de empurrar as partes para além da onde elas acreditam que podem ir".
No que Israel chama de uma proposta para apoiar Abbas, que ficou enfraquecido depois da tomada da Faixa de Gaza pelo grupo islâmico Hamas no ano passado, as autoridades israelenses planejam libertar 199 prisioneiros palestinos, muitos deles membros da facção Fatah, na segunda-feira.
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