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A escolha de Bill Richardson para chefiar o Departamento de Comércio dos Estados Unidos é uma boa notícia para o Brasil.

O novo secretário, que tem como uma de suas principais funções promover os negócios americanos em outros países, é um grande admirador do programa energético brasileiro.

Além disso, ele prega uma nova aliança dos EUA com Brasil e México. "As relações-chave (no hemisfério) são Brasil e México", disse Richardson em junho, em depoimento ao Conselho de Relações Exteriores do Congresso.

Richardson propõe uma nova versão da Aliança para o Progresso, programa de integração das Américas lançado por John F. Kennedy, em 1961. "Seria um programa com foco em nutrição, microcrédito e tecnologia de energia renovável - não tem nada a ver com os velhos programas de ajuda.

O novo secretário pretende expandir as alianças com a América Latina aumentando a "colaboração em energia renovável e tecnologia". "O que o Brasil fez com o etanol é o futuro da região. O país é auto-suficiente em energia", disse Richardson em outra entrevista, no início do ano.

Ele também elogia o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Ficamos surpresos com governos como o de Cristina Kirchner, na Argentina, de Lula, no Brasil, e de Michele Bachelet, no Chile", afirmou. "Devemos abraçar esses governos, ter uma nova relação com esses países. Afinal, eles são chamados de emergentes por algum motivo.

Richardson define-se como um democrata favorável ao livre comércio. "Sou uma espécie em extinção no partido", afirmou.

Como a maioria de seus partidários, porém, ele defende a inclusão de cláusulas trabalhistas e ambientais em tratados de comércio, assim como um maior enfoque no desenvolvimento humano. Em relação à América Latina, Richardson defende uma reforma da política de imigração e o fim do embargo a Cuba.

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