Líderes do G20, durante encontro do grupo no ano passado| Foto: Ricardo Stuckert/PR
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O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, anunciou neste sábado (15), ao lado do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que a cidade sediará o próximo encontro do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China, Rússia e outros países em desenvolvimento. No ano passado, a cidade recebeu o encontro do G20, dos países mais ricos do mundo.

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“O presidente me autorizou a anunciar que a reunião de chefes de Estado do Brics será no Rio, no mês de julho, nos dias 6 e 7, quando receberemos na cidade do Rio de Janeiro os chefes dos 20 países que compõem o Brics, nas duas categorias, de membros plenos e parceiros”, disse Mauro Vieira, ao lado de Paes, em vídeo publicado nas redes sociais.

“Vamos tomar decisões muito importantes para o desenvolvimento de todos esses países e para a melhoria das condições de vida de todos esses países. Mais uma vez o Rio será palco de uma importantíssima reunião internacional. Parabéns”.

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Paes comemorou e defendeu que o Rio seja declarada “capital honorária do Brasil”. “A gente se sente muito orgulhoso de representar o Brasil. [...] O Rio mais uma vez capital do mundo, quem sabe não consigo o decreto para o Rio ser a capital honorária do Brasil.”

Neste ano, o Brasil ocupa a presidência rotativa do Brics, bloco que desde o ano passado passou a ser composto também por Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia e Irã.

Nesta sexta (14), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o Brics “está morto” e que os países-membros nem querem admitir que fazem parte do bloco.

“Foi criado por um propósito ruim e a maioria das pessoas não quer nem falar sobre isso agora, eles têm medo, porque eu disse a eles: se eles quiserem brincar com o dólar, eles serão atingidos com uma tarifa de 100%. O dia em que mencionarem que farão isso [tentar acabar com o dólar como moeda no comércio global] eles vão voltar e dizer ‘imploramos para que não faça isso’. O Brics está morto desde que eu disse isso”.