Miami (AFP) O furacão Rita passa na manhã deste sábado nas proximidades da cidade texana de Port Arthur, na fronteira com a Louisiana. Depois de atingir a categoria máxima na escala Saffir-Simpson (5), Rita caiu dois pontos e mantém ventos de aproximadamente 200 km/h, fortes o suficiente para justificar a remoção de 2 milhões de pessoas do sul dos EUA.
Segundo o Centro Nacional de Furacões de Miami, às 21 horas de ontem (18 horas em Brasília) o Rita estava 225 quilômetros a sudeste de Port Arthur. Mesmo que sua intensidade continuasse diminuindo gradualmente, o furacão provocaria danos no leste do Texas e no oeste da Louisiana. As chuvas previstas provocariam alagamentos de 60 centímetros de altura em média nessas regiões.
Nova Orleans, que ficou quase 80% embaixo dágua com a passagem do furacão Katrina no dia 29 de agosto, teve dois bairros inundados ontem. Um dique teve duas rachaduras diante da elevação e da força das águas do mar. O Rita não deve atingir a cidade em cheio, mas deve elevar as inundações em 15 centímetros. Como a cidade está praticamente vazia, as conseqüências devem ser reduzidas.
O governador do Texas, Rick Perry, disse estar esperando um "evento catastrófico". As autoridades estimavam que 5,2 milhões de pessoas seriam afetadas pelo Rita. Perto de mil casas seriam destruídas e 16 mil habitantes do Texas e da Louisiana ficariam desabrigadas, de acordo com cálculos oficiais.
Nem todos conseguiram escapar. Wilma Skinner queria reclamar da situação aos funcionários municipais de Houston, mas o problema é que eles não atendenderam o telefone. "Liguei para um abrigo, chamei pedindo ajuda... Ninguém atende", desabafou.
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