Sem tal aumento, o Tesouro deve atingir seu limite de empréstimo de 16,4 trilhões de dólares até o final do ano e ficar sem passos criativos para adiar um default já em meados de fevereiro.

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Economistas dizem que entrar no abismo fiscal pode jogar a economia dos Estados Unidos de volta a uma recessão.

Em uma viagem a Michigan para angariar apoio a sua postura, Obama disse estar disposto a se comprometer com algumas coisas, mas não abre mão da exigência de que os republicanos deem apoio a um aumento nos impostos para os 2 por cento de norte-americanos mais ricos.

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"O que você precisa é de um pacote que mantenha os impostos como estão para famílias de classe média, fazemos alguns duros cortes de gastos em coisas que não precisamos, e então pedimos aos americanos mais ricos que pagem uma taxa ligeiramente mais alta", disse Obama.

Na segunda-feira, o porta-voz de Boehner, Michael Steel, afirmou que os republicanos ainda aguardavam que o presidente fizesse uma nova oferta que identifique os cortes de gastos que ele fará nas negociações de redução de déficit.

Boehner e a liderança republicana na Câmara entregaram seus termos para um acordo à Casa Branca na semana passada, depois de Obama apresentar sua proposta. Ambos os lados buscam reduzir os déficits orçamentários em mais de 4 trilhões de dólares nos próximos 10 anos, mas diferem drasticamente sobre como chegar lá.

Boehner e os republicanos são contra qualquer aumento de imposto e preferem encontrar novas receitas fechando buracos e limitando deduções.

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