Os dias do presidente venezuelano Hugo Chávez, que sofre de câncer, estão "contados" e, sem o seu apoio, os regimes esquerdistas de Cuba e Nicarágua terão de ir à luta, disse ontem o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick. Chávez é o mais proeminente líder de esquerda da América Latina e, segundo os críticos, dirige um regime autocrático que não respeita os direitos humanos em um país rico em petróleo.

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"Os dias de Chávez estão contados", afirmou Zoellick, em discurso em Washington, acrescentando que se os subsídios venezuelanos para Cuba e Nicarágua forem cortados "esses regimes estarão em apuros." No poder desde 1999, Chávez busca o terceiro mandato consecutivo como um "socialista revolucionário", apesar de duas cirurgias para remover tumores malignos. Ele não revelou o tipo de câncer que tem ou o prognóstico, alimentando incertezas políticas e rumores.

"Em breve haverá uma oportunidade para tornar o hemisfério Ocidental o primeiro hemisfério democrático. Não um lugar de golpes, caudilhos e cocaína, mas da democracia, desenvolvimento e dignidade", discursou Zoellick.

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A Venezuela é o principal aliado da Nicarágua desde que o esquerdista Daniel Ortega voltou ao poder em 2007. Também é membro da Opep e envia diariamente 100 mil barris de petróleo altamente subsidiados para Cuba. As informações são da Dow Jones.