O presidente da Romênia, Traian Basescu, disse que seu governo está pronto a permitir a abertura de investigações em duas bases militares, para provar que os locais não estão sendo usados pela CIA, a agência de inteligência dos EUA, como centros de detenção secretos.
Basescu negou que a CIA tenha usado instalações romenas, no que o jornal americano "The Washington Post" disse que era uma operação secreta para esconder prisioneiros da Al-Qaeda em países do Leste da Europa.
"Sou categórico: não há tais prisões na Romênia", disse Basescu, que está visitando a França, numa entrevista ao jornal "Le Figaro". "Estamos abertos a uma investigação nas bases de Timisoara e Kogalniceanu, que são suspeitas de abrigar tais prisões."
O Exército dos EUA usou a base aérea perto da cidade de Mihail Kogalniceanu, no Sudeste da Romênia, como uma central de envio de equipamentos e tropas para o Iraque nas primeiras etapas da invasão, em 2003. Temporariamente, 3,5 mil soldados americanos foram mantidos ali.
As forças aéreas da Romênia e da França têm conduzido treinamentos conjuntos na base de Timisoara, no Oeste do país.
A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch identificou a Romênia e a Polônia como os países que podem ter sido usados pela CIA no estabelecimento de prisões secretas. Na semana passada, a Anistia Internacional pressionou a União Européia (UE) a investigar as denúncias.
A Romênia é candidata a integrar a UE. A Polônia já é parte do bloco, de 25 países. Autoridades da Justiça da UE disseram que não têm indícios da existência desses centros de detenção.
O Conselho da Europa, principal agência de defesa dos direitos humanos do continente, sem vínculos com a UE, abriu uma investigação do caso.
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