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O provável candidato do Partido Republicano à Casa Branca, Mitt Romney, trocou nesta terça-feira seus ataques ao modo como Barack Obama lida com a economia dos EUA para uma acusação de que o presidente buscou proveito político ao vazar detalhes confidenciais sobre a incursão que matou o terrorista Osama bin Laden.

Romney deve fazer a acusação nesta terça-feira durante um encontro com os Veteranos de Guerras Estrangeiras (VFW, na sigla em inglês). Obama se reuniu no dia anterior com os VFW, no momento em que ambos os candidatos mudaram, ainda que brevemente o foco de questões econômicas para assuntos militares e de política externa.

Em trechos de seu discurso divulgados por sua campanha, Romney classificou o suposto vazamento de "desprezível", alegando que tal ação traiu os interesses da nação e comprometeu o trabalho das tropas dos EUA. Ele vai pedir uma investigação.

Romney se reunirá com os VFW à véspera de uma visita a aliados-chave dos EUA: Reino Unido, Israel e Polônia. Conselheiros disseram que o ex-governador de Massachusetts usaria o discurso para delinear sua visão de que Obama deixou de lado a liderança dos EUA pelo mundo.

Obama se mostrou confortável sobre questões militares e de política externa e se classificou, no discurso nesta segunda-feira aos VFW, como um comandante estável, testado por duas guerras e pelo sucesso da incursão que matou o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, em um esconderijo no Paquistão. Ele defendeu esses registros como uma de suas promessas cumpridas, incluindo o fim da guerra no Iraque e acabando com o conflito no Afeganistão.

O presidente sugeriu também que Romney teria mantido as tropas no Iraque indefinidamente e o criticou por se opor ao prazo para a retirada das forças americanas, em 2014. As informações são da Associated Press

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