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Pré-candidatos republicanos Ron Paul, Rick Santorum e Mitt Romney participam de debate promovido pela CNN no Arizona | Justin Sullivan/Getty Images/AFP
Pré-candidatos republicanos Ron Paul, Rick Santorum e Mitt Romney participam de debate promovido pela CNN no Arizona| Foto: Justin Sullivan/Getty Images/AFP

Os pré-candidatos republicanos dos EUA Mitt Romney e Newt Gingrich apoiaram a ideia de armar a oposição síria na luta para derrubar o presidente Bashar al-Assad, durante um debate realizado pela CNN na noite de quarta-feira.

Falando no evento da CNN em Mesa, Arizona, Romney disse que os EUA precisavam se unir com aliados para ajudar os rebeldes.

"Precisamos trabalhar com a Arábia Saudita e com a Turquia para dizer, 'Vocês fornecem o tipo de armamento que é preciso para os rebeldes na Síria'", disse o ex-governador de Massachussetts.

Romney, o pré-candidato visto como o mais provável para encarar o presidente Barack Obama nas eleições de novembro, disse que este apoio era necessário para afastar a Síria do Irã em um momento crítico, em que o governo iraniano estaria possivelmente desenvolvendo armas nucleares.

"Se nós conseguirmos afastar a Síria e o Líbano do Irã, então finalmente nós teremos a capacidade de fazer com que o Irã recue", disse Romney. Ele afirmou ainda que os EUA devem deixar claro que realizarão ações militares casos o Irã perseguisse armas nucleares.

Ao falar no debate, Gingrich disse que os aliados norte-americanos - os quais ele não nomeou - estavam secretamente ajudando a destruir o regime de Assad, e que havia armamento disponível na região para armar a oposição.

Houve indicações no início dessa semana sinalizando que o governo Obama poderia considerar eventualmente armar a oposição síria, caso uma solução política para o conflito se mostrasse impossível.

Um porta-voz da Casa Branca, porém, alertou que tal medida poderia contribuir ainda mais para a militarização da Síria e levá-la para um caminho perigoso, apesar de o governo norte-americano não descartar "medidas adicionais".

Os opositores da proposta de armar os rebeldes sírios afirmam que as forças anti-Assad estão muito divididas e dizem que não está claro quem está no comando.

A Síria é palco há 10 meses de violentos confrontos entre forças de segurança e manifestantes pró-democracia, que exigem a saída do presidente Assad e o fim de seu regime.

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