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Putin diz que Rússia pode fornecer armas à Coreia do Norte
Ditadura russa, liderada por Vladimir Putin, persegue cidadãos que se manifestam contra a invasão na Ucrânia| Foto: Sputnik/Gavriil Grigorov/Pool via REUTERS

Uma mulher russa-americana, presa neste ano ao visitar sua família na Rússia, foi a julgamento nesta quinta-feira (20) por traição, após autoridades a terem acusado de obter dinheiro para enviar ao Exército ucraniano.

Ksenia Karelina, que nasceu na Rússia, mas construiu uma nova vida como esteticista em um spa em Los Angeles depois de se mudar para os EUA há mais de uma década, pode pegar de 12 anos de prisão a detenção perpétua se for condenada.

O julgamento está sendo realizado a portas fechadas, como é de costume para casos do tipo na Rússia. É raro alguém ser absolvido pelo crime de traição.

O tribunal da cidade de Ekaterinburgo publicou um vídeo curto de Karelina, sentada dentro de uma cela de vidro, vestindo jeans e uma camisa verde xadrez. Ela sorriu enquanto os repórteres tiravam fotos.

Uma nota no site oficial da corte informou que o julgamento foi adiado para o dia 7 de agosto, mas não deu um motivo. Pelo menos uma dúzia de americanos estão presos na Rússia, parte de uma crescente lista de estrangeiros que foram envolvidos na crise entre Moscou e Washington por causa da guerra na Ucrânia.

Sua ex-sogra, Eleonora Srebroski, disse à Reuters em fevereiro que ela voltou para a Rússia por volta do Ano Novo depois de seu namorado a ter presenteado com uma passagem de avião. Ela assegurou ao seu namorado que a Rússia era “segura” e que não havia motivos para temer a viagem, de acordo com Srebroski.

Srebroski disse que Karelina fez uma pequena doação para a Razom for Ukraine, uma entidade de Nova York que envia assistência não-militar para o país, invadido por forças russas em 2022.

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