A Rússia acusou a Geórgia neste sábado (4) pela explosão que matou soldados russos na região separatista da Ossétia do Sul, na Geórgia.
Uma importante autoridade de paz russa estava entre os sete soldados que morreram na sexta-feira (3), quando um carro explodiu na base russa pela paz em Tskhinvali, capital da Ossétia do Sul, informou o Exército russo.
A agência de notícias Interfax, da Rússia, informou que, segundo o ministro do Interior da Ossétia, um total de 11 pessoas morreram, incluindo civis. A agência RIA citou um porta-voz militar afirmando que o coronel Ivan Petrik, chefe do contingente de paz, estava entre os mortos.
A Geórgia enviou tropas e tanques em agosto para reivindicar o controle da região separatista pró-Rússia, mas foi derrotada por forças russas, que ocuparam partes da área central do país.
Vladimir Markin, porta-voz da Promotoria Geral da Rússia, disse à agência Itar-Tass que o escritório tem "tudo para acreditar que a explosão em Tskhinvali foi provocada pelo serviço secreto da Geórgia e tinha a intenção de atacar a base de paz russa para desestabilizar a situação".
A Geórgia negou as acusações, afirmando que teria que ter encontrado os ossétios para conduzir o carro até a área sob controle russo. "Eu não entendo a lógica. Como poderia o serviço secreto da Geórgia planejar que o ossétios roubassem um carro e que os russos o levariam até a base. Somos gênios ou o quê?", declarou o porta-voz do Ministério do Interior, Shota Utiashvili.
"A Geórgia não levou nenhum carro ao território da Ossétia nem o dirigiu até a base russa", completou.
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