Vista de edifícios residenciais danificados por bombardeios em Orikhiv, perto da linha de frente na região de Zaporizhzhia, sudeste da Ucrânia| Foto: EFE/EPA/KATERYNA KLOCHKO
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Autoridades instaladas pela Rússia disseram nesta sexta-feira (21) que ataques com drones ucranianos deixaram fora de ação duas subestações de eletricidade em Enerhodar, cidade que abriga a usina nuclear de Zaporizhzhia, ocupada pelos russos.

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Uma autoridade na estação sob ocupação de Zaporizhzhia, a maior usina nuclear da Europa, com seis reatores, disse que ela não foi afetada pela operação militar. 

Na manhã deste sábado (22), a administração russa da estação afirmou em seu canal oficial pelo Telegram que algumas instalações de infraestrutura, incluindo o departamento de transporte e a gráfica, foram afetadas pelos ataques, acrescentando que as medidas de segurança nuclear continuam totalmente operacionais.

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A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, acusou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, de ameaçar a segurança nuclear e prometeu que Moscou adotará medidas para interromper os ataques.

“Diante da incapacidade total do regime de Zelenskiy para negociar qualquer coisa, nosso país adotará todas as medidas necessárias para negar ao regime de Kiev todos os meios de realizar ataques como esses”, disse Zakharova, no site do ministério. 

Tropas russas tomaram a usina nos primeiros dias da invasão de fevereiro de 2022. Desde então, Moscou e Kiev rotineiramente trocam acusações de ameaças à segurança em torno dela. A usina não está produzindo eletricidade neste momento. 

Autoridades ucranianas não comentaram os incidentes. A Reuters não conseguiu verificar os relatos de forma independente.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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