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O presidente russo, Vladimir Putin, e o governador de São Petersburgo, Alexander Beglov, participam de um evento por ocasião da retomada do tráfego de bondes em Mariupol, cidade controlada pela Rússia na região de Donetsk, na Ucrânia, por videoconferência, em São Petersburgo, Rússia, 02 de maio de 2023.
O presidente russo, Vladimir Putin, e o governador de São Petersburgo, Alexander Beglov, participam de um evento por ocasião da retomada do tráfego de bondes em Mariupol, cidade controlada pela Rússia na região de Donetsk, na Ucrânia, por videoconferência, em São Petersburgo, Rússia, 02 de maio de 2023.| Foto: EFE/EPA/MIKHAEL KLIMENTYEV/SPUTNIK/KREMLIN /

A presidência da Rússia acusou a Ucrânia de tentar atacar o Kremlin com drones na noite desta terça-feira (02), e ameaçou tomar medidas de represália.

"Nesta noite, o regime de Kiev tentou atacar com veículos aéreos não tripulados a residência do presidente da Rússia", afirmou o Kremlin em comunicado.

De acordo com a presidência russa, "dois drones se dirigiam para o Kremlin" e, "como resultado de ações oportunas realizadas pelas Forças Armadas e pelos serviços especiais utilizando sistemas de guerra radioeletrônicos, os dispositivos foram desativados".

Os drones e os seus fragmentos caíram no complexo do Kremlin, sem causar vítimas ou danos materiais, segundo a nota.

O Kremlin considera "estas ações um ataque terrorista planejado e um atentado contra a vida do presidente da Federação Russa, perpetrado na véspera do Dia da Vitória e da parada militar de 9 de maio, que deverá contar com a presença de convidados", afirmou,

O único presidente estrangeiro que confirmou presença na celebração da Praça Vermelha foi o presidente do Quirguistão, Sadyr Japarov.

O Kremlin garantiu que Putin "não ficou ferido" e que "continua trabalhando como habitualmente". No entanto, a presidência avisou que a Rússia "se reserva o direito de adotar medidas de retaliação quando e onde considerar apropriado".

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, assegurou que o desfile militar na Praça Vermelha prosseguirá como planejado.

Drones proibidos

Após a suposta tentativa de ataque ucraniano ao Kremlin por dois veículos aéreos não tripulados, as autoridades de Moscou proibiram nesta quarta-feira a utilização de drones na capital.

"Tomamos a decisão de proibir a utilização de drones em Moscou a partir de hoje", declarou o prefeito da capital, Sergey Sobyanin, em seu canal Telegram.

Sergey Sobyanin acrescentou que os drones utilizados para fins estatais continuarão sendo autorizados a voar no espaço aéreo da capital.

"A decisão foi tomada para evitar o uso não autorizado de veículos aéreos não tripulados, o que dificultaria o trabalho dos serviços de segurança", explicou.

O prefeito enfatizou que o lançamento não autorizado de um drone é "crime e acarreta responsabilidades administrativas e penais".

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