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Guerra na Ucrânia

Rússia admite retirada ao norte de Bakhmut e grupo Wagner fala em “derrota”

Familiares e companheiros de exército participam do funeral de militar ucraniano morto na batalha de Bakhmut, em Kiev (Foto: EFE/EPA/SERGEY DOLZHENKO)

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A Rússia admitiu nesta sexta-feira (12) que suas tropas foram forçadas a se retirar do norte da cidade de Bakhmut, principal palco de batalha da guerra da Ucrânia desde o final do ano passado, devido a uma contraofensiva ucraniana.

O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, afirmou que a Ucrânia promoveu um ataque ao norte de Bakhmut, cidade localizada no leste do país invadido, com mais de mil soldados e cerca de 40 tanques, o que obrigou as tropas russas a recuar e se reagrupar em posições mais favoráveis.

Yevgeny Prigozhin, líder do grupo paramilitar Wagner, principal força de assalto russa na batalha de Bakhmut, declarou que “o que Konashenkov descreveu, infelizmente, é chamado de 'derrota' e não um reagrupamento”.

“O inimigo liberou completamente a estrada Chasiv Yar-Bakhmut, que havíamos bloqueado. O inimigo agora pode usar esta estrada e, em segundo lugar, eles tomaram terreno tático abaixo de onde Bakhmut está localizada”, disse Prigozhin.

Na semana passada, Prigozhin disse que o Wagner deixaria Bakhmut nesta quarta-feira (10) porque o grupo estava ficando sem munição e criticou o comando militar russo por falta de apoio, mas depois voltou atrás e o grupo paramilitar segue na batalha na cidade ucraniana.

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