O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a chegada dos caças F-16 para uso das forças ucranianas não mudará o resultado do conflito| Foto: EFE/EPA/MAXIM SHEMETOV/REUTERS/POOL
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O Exército russo atacou nesta segunda-feira (5) o aeródromo de Martinivka, na região de Mikolayev, no sul da Ucrânia, que se preparava para receber caças F-16 fabricados nos Estados Unidos, informou à agência russa RIA Novosti o coordenador da resistência pró-russa na retaguarda ucraniana, Sergei Lebedev.

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“Uma forte explosão foi ouvida em Martinivka. Após dois impactos [de mísseis] em Martinivka, houve detonações secundárias periódicas. Elas atingiram o alvo. Agora ouvimos explosões menos potentes, aparentemente eles estão atacando com um calibre menor”, declarou.

De acordo com Lebedev, no aeródromo, localizado próximo à cidade de Voznesensk e pronto para receber os caças F-16, há depósitos com mísseis para os aviões, e os pilotos, alguns deles estrangeiros, estavam no local.

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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou no domingo (4) a chegada à Ucrânia dos primeiros caças F-16 entregues pelos países ocidentais.

“F-16s na Ucrânia. Feito. Estou orgulhoso de nossos meninos que aprenderam a operar esses aviões e já começaram a usá-los para o nosso Estado”, declarou no Telegram, onde postou fotos em frente aos caças em um evento em uma base aérea.

As aeronaves chegam um ano depois que os EUA deram a seus aliados europeus o sinal verde para a entrega.

A Rússia advertiu que a chegada dos F-16s à Ucrânia “não influenciará a dinâmica” da guerra e que “não há pílula mágica ou panaceia” que mudará o resultado do conflito.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, previu que, após a chegada dessas aeronaves à linha de frente, “seus números começarão a diminuir; elas serão abatidas e destruídas”.

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