O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), junto com outras agências de segurança do país, anunciou nesta quinta-feira (31) a neutralização de um grupo de sabotagem que supostamente era liderado pelos serviços de inteligência ucranianos.
De acordo com a agência russa de notícias Tass, o FSB informou que o grupo estava “planejando realizar uma série de ataques terroristas em instalações militares e de infraestrutura energética na região de Bryansk”, que fica no oeste da Rússia, na fronteira com a Ucrânia.
Segundo o FSB, a operação ocorreu nesta quarta-feira (30) e contou com a colaboração da Guarda Nacional Rosgvardiya e do Ministério do Interior. O grupo de sabotagem, que, segundo o serviço de inteligência, seria composto por oficiais do Serviço de Segurança Ucraniano, militares da Inteligência Principal do Ministério da Defesa Ucraniano e do Serviço de Operações Especiais, teria sido desmantelado, com dois membros do grupo sendo mortos durante a operação, enquanto outros cinco acabaram detidos, incluindo três com ferimentos.
O FSB ainda disse que os membros do grupo estavam carregando um "arsenal significativo", incluindo "rifles automáticos de fabricação americana equipados com silenciadores, dispositivos explosivos de grande potência, um grande número de granadas no estilo da OTAN, além de munição padrão da OTAN e dispositivos de visão noturna".
As autoridades ucranianas responderam às alegações russas com ceticismo. O Serviço de Segurança Ucraniano (SBU) disse à CNN americana que "não comentamos as fantasias dos serviços especiais russos".
Essa não é a primeira vez que a Rússia divulga que a região de Bryansk foi alvo de alegadas tentativas de sabotagem da Ucrânia. No último dia 16, o FSB disse ter impedido uma tentativa de um grupo de sabotagem e reconhecimento ucraniano de entrar na região.
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