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O governo da Rússia, liderado por Vladimir Putin, é alvo de diversas sanções da UE devido à guerra na Ucrânia
O governo da Rússia, liderado por Vladimir Putin, é alvo de diversas sanções da UE devido à guerra na Ucrânia| Foto: EFE/JOÉDSON ALVES

A Rússia anunciou nesta terça-feira (19) que ampliou sua lista de autoridades ​​da União Europeia (UE) que estão proibidas de entrar no país em resposta ao 12º pacote de sanções aprovado ontem pelo Conselho Europeu.

“Em resposta a estas ações hostis e ilegítimas que minam as prerrogativas legais internacionais do Conselho de Segurança da ONU, a parte russa expandiu significativamente a lista de representantes das instituições europeias e dos Estados-membros da UE que estão proibidos de entrar no nosso território”, disse em comunicado o Ministério das Relações Exteriores russo.

Trata-se de representantes de organizações militares e comerciais, “responsáveis ​​por fornecer assistência militar ao regime neonazista em Kiev”, segundo o departamento.

As restrições afetarão também os participantes na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, que no dia 13 de outubro votaram a favor de uma resolução cujo objetivo é “interferir abertamente nos assuntos internos” da Rússia e “desacreditar as eleições presidenciais” de março de 2024.

Segundo Moscou, o novo pacote de sanções europeias é mais uma “tentativa fútil” de pressionar a Rússia.

A União Europeia aprovou nesta segunda-feira (18) seu 12º pacote de sanções contra a Rússia, cuja principal medida é a proibição da compra e exportação de diamantes russos.

A medida entrará em vigor no dia 1º de janeiro, quando o mecanismo criado pelos países do G7 começar a ser aplicado para traçar a rota dos diamantes russos ao longo de toda a cadeia produtiva global e, assim, garantir a eficácia das medidas sancionatórias.

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