O ministro da Defesa da Rússia, Serguei Choigu, anunciou nesta sexta-feira (20) a completa rendição da resistência ucraniana na usina siderúrgica Azovstal, em Mariupol, após os últimos 531 combatentes que estavam no local se entregarem.
Segundo o porta-voz da pasta, Igor Konashenkov, entre os últimos a se renderem estão os comandantes do Batalhão Azov, regimento nacionalista de perfil neonazista que foi integrado ao exército da Ucrânia e que, segundo o governo da Rússia, é formado por criminosos de guerra.
De acordo com Konashenkov, o comandante do Batalhão Azov foi evacuado em um blindado. O general, contudo, não divulgou o nome do combatente ucraniano.
É provável que se trate de Denis Prokorenko, que na manhã de sexta-feira, em um vídeo, havia expressado confiança de que os integrantes da resistência em Azovstal seriam envolvidos em trocas por prisioneiros de guerra russos.
Konashenkov também não deu detalhes sobre o destino dos combatentes ucranianos que estavam na usina siderúrgica.
Anteriormente, uma parte dos combatentes de Azovstal havia sido levada para o território russo, enquanto outra para áreas controladas pelas milícias pró-russas que comandam a província de Donetsk.
Desde o último domingo, se entregaram 2.439 combatentes ucranianos, em grande parte, integrantes do Batalhão Azov, apontam fontes russas.
Pela manhã, Choigu havia informado a evacuação de 177 civis da usina, incluindo 85 mulheres e 47 menores de idade. Todos estavam abrigados nas instalações, que sofreu fortes ataques por semanas.
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