O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, assegurou à Alemanha que Moscou apoiará os esforços para libertar a equipe de observadores militares da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) que foram feitos reféns por militantes pró-Rússia no leste da Ucrânia, informou neste sábado o chanceler alemão, Frank-Walter Steinmeier.
Steinmeier disse que a Alemanha está fazendo tudo o que está ao seu alcance para ajudar a libertar as pessoas detidas o mais cedo possível. "Falei hoje com o presidente suíço Didier Burkhalter, que também é presidente da OSCE. Falei com o primeiro-ministro da Ucrânia e, finalmente, mais uma vez com o ministro das Relações Exteriores da Rússia", afirmou o ministro. "Eu pedi a todos os três o maior grau possível de apoio e informo, com grande satisfação, que todos os três prometeram este apoio e disseram que farão tudo o que podem fazer para a libertação do grupo de observadores".
A Alemanha está liderando a missão que visa a verificar um relatório ucraniano sobre a capacidade de armamento do país. As missões de observação são realizadas regularmente em países da OSCE.
Mais cedo, o chefe de Estado norte-americano John Kerry também pressionou o chanceler russo a auxiliar nos esforços para a libertação dos inspetores. De acordo com o Departamento de Estado dos EUA, o secretário condenou ainda, durante telefonema com Lavrov, os "provocativos" movimentos das tropas russas ao longo da fronteira com a Ucrânia, o apoio de Moscou às forças separatistas e a "retórica inflamatória" da Rússia.
O grupo de 13 inspetores foi detido nessa sexta-feira (13) por forças pró-Rússia. Os insurgentes acusam os observadores de serem espiões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
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