A Rússia lançou cerca de 100 mísseis contra a Ucrânia nesta terça-feira (15), a maioria deles contra infraestruturas de energia e outros alvos civis, segundo o comando militar ucraniano. A capital Kiev e as cidades de Lviv, Shebekino e Kharkiv foram as mais atingidas.
O alarme antiaéreo foi ativado em todo o país e a situação nas instalações de energia é "crítica", afirmou o porta-voz da Força Aérea Ucraniana, Yurii Ignat, segundo o “Ukrinfrom”.
De acordo com o Ukrenergo, operador da rede de distribuição de eletricidade da Ucrânia, as áreas mais afetadas pelos ataques russos estão no norte e no centro do país, "onde foram implementados desligamentos de emergência em sua totalidade", segundo informou o portal “Ukrinform”.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu à população que permaneça nos abrigos "por um tempo" e confirmou o corte do fornecimento de eletricidade em "muitas cidades" após o novo ataque de mísseis russos em várias regiões do país.
"Eu imploro, cuidem-se e fiquem nos refúgios por um tempo", disse Zelensky em um vídeo postado no Facebook, no qual também informou que estão sendo realizados reparos para restabelecer o fornecimento de energia nas áreas onde foi suspenso. "Estamos trabalhando, vamos restaurar tudo, vamos sobreviver a tudo! Glória à Ucrânia!", enfatizou Zelensky.
A presidência da Ucrânia, por meio de seu vice-chefe, Kyrylo Tymoshenko, descreveu como "crítica" a situação em que as infraestruturas de energia em grande parte do país foram deixadas após os ataques massivos da Rússia. "Está claro o que o inimigo quer: ele não conseguirá o que quer", afirmou Zelensky.
Presidente ucraniano diz ao G20 que é hora da guerra ter um fim
O bombardeio em várias cidades da Ucrãnia ocorreu no mesmo dia em que o presidente Volodymyr Zelensky discursou aos líderes do G20, reunidos em Bali, na Indonésia, por meio de videoconferência. Ele disse que chegou a hora de o conflito com a Rússia chegar ao fim.
"Estou convencido de que agora é o momento em que a guerra destrutiva da Rússia deve e pode terminar", disse Zelensky, agradecendo ao que chamou de "G19", em uma referência que exclui a Rússia.
O presidente ucraniano também afirmou que, "se a Rússia diz que quer pôr fim à guerra, tem que provar com fatos", destacando as constantes ameaças de Moscou de uso de armas nucleares.
A Ucrânia exige a retirada de todas as tropas russas de seu território e a restauração de sua integridade territorial. A Rússia anexou quatro regiões ucranianas no final de setembro, medida ilegal pelo direito internacional.
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