Investigadores russos vasculharam ontem os destroços carbonizados de um Boeing 737-500, em busca de pistas sobre o que pode ter causado a queda e explosão da aeronave, que matou todos os 50 passageiros.
O desastre de domingo despertou novas preocupações sobre o histórico de falta de segurança aérea na Federação Russa num momento em que os russos se preparam para sediar os Jogos Olímpicos de Inverno na cidade de Sochi, em fevereiro, um evento em que o presidente Vladimir Putin colocou em jogo o seu prestígio pessoal.
Moradores de Kazan, no Tartaristão, colocaram flores no aeroporto e várias pessoas expressavam revolta com a situação de insegurança. "Toda a cidade está de luto", disse Elvira Khadiulina, professora de uma escola infantil que foi ao local velar por amigos que morreram no acidente.