Depois de declarar que as sanções aprovadas na ONU não alteravam os acordos militares firmados com o Irã, a Rússia mudou de opinião na sexta-feira (11) e afirmou que as punições aprovadas esta semana impedem que o país venda seus mísseis terra-ar S-300 a Teerã.

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O acordo de venda havia sido fechado antes da aprovação das sanções. Usados para fins militares, os S-300 são capazes de atingir aviões e outros modelos de mísseis. Moscou insistia no seu direito de entregar o equipamento, apesar da forte oposição dos EUA e Israel. Na quinta-feira, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Andrei Nesterenko, disse que as sanções não se aplicariam a sistemas de defesa aérea. "As restrições dizem respeito somente a dispositivos ofensivos", afirmou.

Ontem, no entanto, o discurso mudou. Após reunião entre o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, um diplomata francês disse que o russo garantiu que não venderia mais os mísseis. Mais tarde, a informação foi confirmada pelo chanceler russo, Serguei Lavrov. Em Moscou, ele disse que as potências estão elaborando um decreto que definirá as armas cuja venda será vetada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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