O Ministério do Exterior russo denunciou neste sábado as novas sanções ocidentais contra a região da Crimeia como uma "punição coletiva" aos moradores do local, que votaram num referendo em março a favor de se juntar à Rússia.
A União Europeia e os Estados Unidos adotaram restrições para os investimentos na Crimeia nesta semana, atingindo indivíduos, a exploração de gás de petróleo no Mar Negro e o turismo.
No referendo, que a Ucrânia e países ocidentais consideraram ilegal, 97 por cento dos participantes votaram a favor da união da Crimeia com a Federação Russa. O presidente Vladimir Putin assinou então um decreto anexando a península.
"A introdução de novas sanções unilaterais contra a Crimeia e a cidade de Sebastopol pelos Estados Unidos e a União Europeia é uma evidência direta de que o Ocidente reconhece que a decisão do moradores do local de se juntar a Rússia foi unânime e voluntária", disse o ministério, em comunicado.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura