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O ditador Vladimir Putin: leis para punir quem dissemina “informações falsas” sobre o exército russo são usadas para perseguir oposicionistas, jornalistas e ativistas
O ditador Vladimir Putin: leis para punir quem dissemina “informações falsas” sobre o exército russo são usadas para perseguir oposicionistas, jornalistas e ativistas| Foto: EFE/EPA/RAMIL SITDIKOV/SPUTNIK/KREMLIN POOL

A Justiça da Rússia condenou nesta quinta-feira (28) a sete anos de prisão o advogado Dmitri Talantov, por ter feito posts nas redes sociais criticando a invasão à Ucrânia.

Segundo informações da agência Reuters, um tribunal do país considerou que o advogado de 63 anos espalhou “informações falsas” sobre o exército russo e “incitou ao ódio”.

Nas suas publicações, Talantov havia descrito as ações das forças russas nas cidades ucranianas de Bucha e Mariupol como “práticas nazistas extremas”.

Ele havia sido preso em junho de 2022 e designado “agente estrangeiro” pelas autoridades russas. Talantov, ex-presidente da ordem dos advogados na região de Udmurtia, se declarou inocente das acusações.

Ele foi advogado do jornalista Ivan Safronov, condenado a 22 anos de prisão por acusações de traição em setembro de 2022, por supostamente ter repassado informações confidenciais para agências de inteligência da República Tcheca.

Desde a invasão russa à Ucrânia, em fevereiro de 2022, a ditadura de Vladimir Putin aprovou no Parlamento leis para punir quem dissemina “informações falsas” sobre o exército russo. Na prática, qualquer crítica às forças armadas do país tem sido enquadrada nessa categoria, o que tem levado a penas duras contra oposicionistas, jornalistas e ativistas.

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