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Acusações de espionagem

Rússia condena correspondente do Wall Street Journal a 16 anos de prisão

O correspondente do Wall Street Journal Evan Gershkovich em uma gaiola de vidro antes de audiência no Tribunal Regional de Sverdlovsk, em Yekaterinburg, Rússia, (Foto: EFE/EPA/STRINGER)

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A Justiça da Rússia condenou nesta sexta-feira (19) o jornalista americano Evan Gershkovich, correspondente do jornal do Wall Street Journal, a 16 anos de prisão.

Ele foi acusado de espionagem por supostamente coletar informações secretas sobre a indústria militar russa.

Na época da prisão, as autoridades russas alegaram que Gershkovich "coletou por encomenda do lado dos EUA informações secretas sobre as atividades de uma das empresas do complexo militar-industrial russo".

O repórter americano, de 32 anos, trabalhava para o Wall Street Journal desde janeiro de 2022 e era correspondente na Rússia desde 2017. “Primeiro trabalhou para o Moscow Times e depois para a Agence France-Presse”, afirmou o jornal. Anteriormente, ele foi assistente de notícias para o New York Times.

Gershkovich, que foi preso em março de 2023 em Ecaterimburgo, capital dos Urais, é o primeiro repórter americano a ser processado por espionagem desde a Guerra Fria.

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