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Bayraktar TB2, drone de ataque turco utilizado pela Ucrânia na guerra contra a Rússia
Bayraktar TB2, drone de ataque turco utilizado pela Ucrânia na guerra contra a Rússia| Foto: EFE/Ilya U. Topper

A Força Aérea da Rússia afirmou ter derrubado dez drones ucranianos que atacaram do porto de Sevastapol, na Crimeia, nesta manhã de domingo (16). Mikhail Razvozhayev, oficial russo instalado no porto, confirmou o ataque, que se estendeu pelos distritos de Balaklava e Khersones.

"Nenhum alvo, seja na cidade ou na área marítima, foi atingido", disse Razvozhayev, em mensagem via Telegram. Mas não é possível confirmar de forma independente se alvos foram destruídos. Em ataque semelhante no ano passado diversos navios da esquadra russa foram atingidos, mas Moscou não admitiu.

Ainda nesta manhã, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou em entrevista que o envio de bombas de fragmentação dos Estados Unidos para a Ucrânia é um crime. Ele não mencionou que a Rússia vêm usando amplamente munições de fragmentação desde o início da invasão da Ucrânia.

O autocrata russo mentiu afirmando que esse tipo de arma não é usada por Moscou, assim como outros armamentos banidos, como munições incendiárias de fósforo e mísseis termobáricos.

"No que se refere às munições de fragmentação, o próprio governo dos Estados Unidos fez uma avaliação das mesmas, há algum tempo, por meio de seus funcionários, quando classificou a sua utilização como um crime. É assim que eu penso que deve ser visto", disse Putin, em entrevista a um programa de TV local.

Os Estados Unidos anunciaram em 7 de julho o envio de bombas de fragmentação para a Ucrânia, apesar das críticas de alguns países. Na quinta-feira passada, o Pentágono garantiu que as bombas de fragmentação para apoiar a sua ofensiva contra a Rússia já se encontravam no país.

Na terça-feira, o ministro da Defesa russo, Sergey Shoigu, também afirmou que, em caso de fornecimento de bombas de fragmentação americanas à Ucrânia, Moscou "utilizará meios de destruição semelhantes".

De acordo com a organização Human Rights Watch (HRW), tanto a Rússia como a Ucrânia já utilizaram este tipo de armas.

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