O ditador da Rússia, Vladimir Putin, durante o Fórum Econômico Oriental em Vladivostok, no extremo leste do país, nesta quarta-feira (4)| Foto: EFE/EPA/VYACHESLAV PROKOFYEV/SPUTNIK/KREMLIN POOL
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O porta-voz do regime da Rússia, Dmitry Peskov, afirmou nesta sexta-feira (6) que a censura e outras restrições são justificadas em seu país uma vez que se encontra ativo o “estado de guerra”.

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“No estado de guerra em que nos encontramos, as restrições são justificadas, assim como a censura é justificada, não há razão para ocultar isso”, disse Peskov em uma entrevista à agência de notícias oficial russa TASS.

O porta-voz ressaltou que, quando esse prazo for ultrapassado, deverá haver “liberdade de informação”.

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"Estamos em estado de guerra. Mas quando a guerra terminar, e todas as guerras terminarem em paz, deverá haver plena liberdade de informação", assegurou.

A Rússia, que chama sua invasão na Ucrânia de “operação militar especial”, não declarou formalmente o estado de guerra, logo, não existe justificativa para a censura em curso no país.

Peskov acrescentou que Moscou não fixou um prazo para concluir sua guerra que lançou na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, uma vez que o importante é “atingir seus objetivos”, que o ditador russo, Vladimir Putin, definiu como "desmilitarização" e "desnazificação" do país vizinho.

“Temos que fornecer um seguro às nossas gerações futuras. Temos que garantir-lhes segurança, previsibilidade e uma nova estrutura de segurança no nosso continente”, explicou o porta-voz.

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