A Rússia defendeu nesta quinta-feira (13) o seu “direito de cooperar” com o regime da Coreia do Norte, país que aguarda a visita em breve do ditador russo, Vladimir Putin, cuja data ainda não foi anunciada oficialmente.
“Acreditamos que o nosso direito de desenvolver relações amistosas com os nossos vizinhos não deve preocupar ninguém e não pode ser questionado”, disse o porta-voz do regime do Kremlin, Dmitry Peskov, na sua coletiva de imprensa telefônica diária.
Peskov acrescentou que a Coreia do Norte é um país “vizinho e amigo” com o qual a Rússia desenvolve relações bilaterais.
"Continuaremos a fazê-lo de maneira crescente. O potencial para o desenvolvimento das nossas relações bilaterais é muito profundo", completou.
Seul espera que Putin visite a Coreia do Norte “nos próximos dias”, segundo afirmou um representante do gabinete presidencial sul-coreano na quinta-feira, sob condição de anonimato.
A primeira e última vez que Putin viajou a este país como líder russo foi em julho de 2000, quando Kim Jong-il, pai do atual ditador, Kim Jong-un, falecido em 2011, estava no poder.
No último ano, ambos os países reforçaram enormemente a sua cooperação nas mais diversas áreas, da alimentação ao turismo, e especialmente no setor da defesa, uma aproximação que foi cimentada após uma cúpula entre Putin e Kim Jong-un no Extremo Oriente russo em setembro de 2023.
Segundo as potências ocidentais, nesse período Pyongyang transferiu milhares de contêineres com armas que o Exército russo utilizou contra a Ucrânia e, em troca, estima-se que Moscou aconselhou o regime norte-coreano a lançar satélites espiões, ações que representam uma violação das sanções da ONU contra a Coreia do Norte. (Com Agência EFE)
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