O governo da Rússia afirmou nesta segunda-feira (4) que uma conversa entre o ex-conselheiro de segurança nacional Michael Flynn e o embaixador russo para os EUA não influenciou a resposta do presidente Vladimir Putin às sanções impostas pelo então presidente americano, Barack Obama. Na sexta-feira (1º), Flynn admitiu ser culpado por mentir ao FBI sobre ter contatado autoridades russas. Aliado do presidente Donald Trump, Flynn ocupou o posto de conselheiro de segurança nacional no início da administração dele.
Promotores afirmam que Flynn pediu em dezembro ao embaixador da Rússia para os Estados Unidos, Sergei Kislyak, "para que a situação não escalasse", após o governo Obama impor sanções contra a Rússia em retaliação à suposta interferência eleitoral. Dias depois, Putin decidiu não retaliar.
Porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov disse na segunda-feira que era "absurdo" sugerir que um telefonema poderia ter influenciado a decisão de Putin e acrescentou que "tais pedidos poderiam não ter sido repassados" ao presidente.
Com informações da Associated Press.
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