O vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Gennady Gatilov, disse que um ataque contra o Irã poderia ter consequências "catastróficas" e pediu que as nações não tirem conclusões apressadas da missão malsucedida, nesta semana, de especialistas nucleares da Organização das Nações Unidas (ONU). "O cenário de uma ação militar contra o Irã seria catastrófico para a região e possivelmente para todo o sistema das relações internacionais."
As declarações dele foram dadas após uma visita de uma delegação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) ao Irã terminar em um impasse com autoridades. O inspetor-chefe da AIEA Herman Nackaerts, disse que não foi possível ter acesso às instalações militares de Parchin, onde o Irã realiza atividades nucleares, nem houve uma formalização de como seria possível avançar na questão das inspeções. Nackaerts disse que os resultados da visita de dois dias de sua equipe a Teerã serão enviados ao diretor-geral da AIEA e ao conselho da entidade. "Então nós veremos quais serão os próximos passos."
O Irã é acusado por potências lideradas pelos Estados Unidos de buscar secretamente armas nucleares, o que o país nega, alegando ter apenas fins pacíficos, como a produção de energia. Teerã já sofreu quatro rodadas de sanções no Conselho de Segurança da ONU por não ceder em seu programa nuclear, mas o governo iraniano afirma ter direito a desenvolver energia nuclear para fins pacíficos e diz que não abrirá mão desse direito. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
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