Novos ataques foram registrados na região russa de Belgorod nesta quinta-feira, e Rússia disse ter repelido tentativas de tomar a cidade de Shebekino| Foto: EFE/EPA/Governo de Belgorod
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A Rússia afirmou nesta quinta-feira (1º) que os ataques na região russa de Belgorod, que o Kremlin atribui à Ucrânia, não terão “efeito no curso” da guerra contra o país vizinho.

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Na quarta-feira (31), a Rússia havia relatado um ataque com mais de 220 foguetes em Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, que causou vários danos a estruturas administrativas e civis e provocou a morte de uma pessoa.

Nesta quinta-feira, o governador da região, Vyacheslav Gladkov, informou no Telegram que ocorreram novos ataques, mas nenhuma morte foi relatada. A cidade de Graivoron foi atingida por 57 ataques de artilharia e morteiros, e a aldeia de Kozinka, por 47, segundo o governador.

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O Ministério da Defesa da Rússia também informou nesta quinta-feira que repeliu três ataques de duas companhias de infantaria motorizada apoiadas por tanques que tentavam tomar a cidade de Shebekino, também em Belgorod.

O porta-voz da presidência, Dmitry Peskov, disse que os ataques a Belgorod não terão “nenhum efeito no curso da operação militar [a Rússia se recusa a chamar sua agressão à Ucrânia de guerra]”, mas que não estava “autorizado a dizer nada sobre as nuances”.

Como havia feito na véspera, Peskov condenou outros países por não criticarem os ataques na região de fronteira russa.

“A comunidade internacional teve todas as oportunidades de ver as imagens e ler histórias descrevendo ataques a prédios residenciais, instalações de assistência social e assim por diante”, afirmou. “Mas [não houve] uma única palavra de crítica ou condenação em relação ao regime de Kiev.”

A Ucrânia nega participação nos ataques à região. O Corpo de Voluntários Russos, grupo paramilitar de cidadãos russos que se opõem ao presidente Vladimir Putin e que reivindicou ataques à região na semana passada, afirmou nesta quinta-feira que havia começado a “segunda fase” de combate em território russo.

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Já a Legião da Liberdade para a Rússia, outro grupo armado, afirmou estar “perto da fronteira” russa.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]