A Rússia afirmou nesta terça-feira (22) que os supostos fragmentos do crânio de Adolf Hitler que estão em seu poder são mesmo do ditador nazista.
O líder alemão se suicidou em 30 de abril de 1945 junto com sua esposa, Eva Braun. "O médico de Hitler desenhou de memória seu crânio. Quando compararam esse desenho com os fragmentos que se encontram em nossos arquivos ficou provado que eram idênticos", disse Yuri Jristofórov, chefe do Arquivo do Serviço Federal de Segurança (FSB, antiga KGB), a uma agência de notícias local.
O funcionário explicou que as autoridades russas permitiram que um especialista americano examinasse o crânio de Hitler. A maior parte da ossada do ditador, com exceção de um pedaço do crânio e da mandíbula, foi incinerada por ordem dos dirigentes soviéticos.
"Quando ele veio, para nossa surpresa, tirou uma radiografia sobre a qual não tínhamos conhecimento. Parece que ela está em poder dos serviços secretos americanos há muito tempo. A radiografia e os fragmentos do crânio são idênticos", disse Jristofórov.
Por essas razões, o funcionário rejeitou suposições de alguns analistas, que põem em dúvida o suicídio de Hitler após a derrota da Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.
"Pessoalmente não tenho nenhuma dúvida de que são os restos de Hitler. As provas físicas que se obtiveram durante a investigação de seu suicídio são suficientemente convincentes. Não há dúvida que ele se matou", garantiu o russo.
Os corpos incinerados de Hitler e Eva foram achados por espiões soviéticos em 5 de maio de 1945 perto da Chancelaria do Terceiro Reich em Berlim, onde se localiza o bunker do "führer".
Em 1948, os fragmentos da mandíbula e dos dentes usados na identificação dos corpos do casal foram enviados a Moscou ao Ministério de Segurança de Estado da URSS, precursor da KGB.
Cientistas da Universidade de Connecticut afirmam que o crânio que está nos arquivos do FSB pertence na realidade a uma mulher, que poderia ser a própria Eva Braun.
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