A Força Aérea da Rússia atingiu 60 alvos do Estado Islâmico na Síria nas últimas 24 horas e matou cerca de 300 militantes, afirmou o Ministério da Defesa nesta sexta-feira (9), resultado das incursões mais intensas de Moscou desde que iniciou seus ataques aéreos na Síria 10 dias atrás.
Ação na Síria vira propaganda russa para “mascarar” crise econômica
Em meio a uma crise econômica e realizando uma forte campanha positiva patrocinada pela mídia estatal, o governo da Rússia diz que ainda não há prazo para pôr fim aos ataques a posições da milícia radical Estado Islâmico e de “demais terroristas” na Síria.
Leia a matéria completaEm seus boletins anteriores, Moscou vinha informando que estava alvejando cerca de 10 alvos por dia. O ritmo acelerado dos ataques teve como objetivo evitar que os militantes se reagrupem e se dispersem em áreas povoadas, disse o ministério.
Em um comunicado, a pasta declarou que caças da Força Aérea usaram bombas de precisão teleguiadas KAB-500 para destruir um quartel-general da facção militante Liwa al-Haqq, na província síria de Raqqa.
Citando comunicações de radar interceptadas, o ministério disse que a ofensiva matou dois comandantes de campo do Estado Islâmico e cerca de 200 militantes no local.
O Liwa al-Haqq não tem relação com o Estado Islâmico, por isso não ficou claro o que os dois comandantes faziam na base do grupo.
O ministério ainda declarou ter destruído uma base e um depósito de munições do Estado Islâmico montados em uma antiga prisão nas proximidades de Aleppo, matando outros 100 militantes.
Também nesta sexta-feira, um grupo de monitoramento disse que Aleppo testemunhou uma intensificação nos combates, já que o Estado Islâmico tomou vilarejos próximos da cidade de insurgentes rivais.
Entre outros alvos atingidos nas últimas 24 horas e identificados pela pasta estão locais de treinamento de militantes nas províncias de Latakia e Idlib.
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