Rússia e China declararam, em comunicado conjunto divulgado nesta quarta-feira, que se opõem fortemente a uma intervenção e à mudança de regime na Síria, após reunião entre o presidente russo Vladimir Putin e líderes chineses.
"Rússia e China são, decisivamente, contra tentativas de regular a crise síria com intervenção militar externa, assim como a imposição de...uma política de troca de regime", diz o documento.
Os dois países também declararam que unirão forças pela implementação do plano de paz apresentado por Kofi Annan, enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe, afirmou o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov.
"Nós confirmamos que coordenaremos nossas ações sobre a Síria e que a principal coisa neste momento é executar o plano de Annan e a resolução do Conselho de Segurança (da ONU), declarou Lavrov.
Para ele, atender aos pedidos da oposição para uma mudança de regime na Síria, governada pelo presidente Bashar Assad, levaria a uma catástrofe. "(Grupos opositores) fora da Síria fazem crescentes apelos à comunidade internacional para que ataquem o regime de Assad com bombas", disse Lavrov a jornalistas, em Berlim.
"Isto é muito arriscado. Eu chego mesmo a dizer que isso levaria a região a uma catástrofe." As informações são da Dow Jones.