Os EUA e a Rússia ressaltaram nesta segunda-feira (7) a determinação de ambos os países em fazer pressão para a realização de uma conferência de paz mediada pela ONU em meados de novembro sobre a Síria. Em uma entrevista coletiva conjunta após uma reunião bilateral em Bali, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disseram que o evento deve aproximar o governo da Síria e as forças de oposição para acabar com o conflito.
As autoridades também expressaram satisfação com os esforços para destruir armas químicas na Síria. Uma equipe de especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas e das Nações Unidas começou as operações para destruir os armamentos no domingo. Pouco mais de uma semana atrás, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma resolução ordenando a eliminação dos estoques de agentes químicos.
"É um bom começo e devemos saudar um bom começo", disse Kerry à margem da reunião da Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec, na sigla em inglês), acrescentando que ele estava muito satisfeito com o ritmo do processo. "Nós concordamos mais uma vez que não há solução militar aqui e nós compartilhamos um interesse em não ter extremistas radicais de ambos os lados de qualquer tipo assumindo um status maior ou posição na Síria."
Sob um acordo mediado pelos EUA e pela Rússia em setembro, a Síria concordou em abrir mão de suas armas químicas em um processo que visa liquidar o estoque de 1.000 toneladas métricas de agentes químicos de Damasco até meados do próximo ano. De acordo com a decisão do Conselho de Segurança, a capacidade da Síria para fabricar armas químicas deve ser removida até 1º de novembro.
A ONU pretende sediar uma reunião entre as partes em conflito em Genebra em meados de novembro. Lavrov disse que não há motivos para esperar que o governo sírio se retire das negociações propostas. Ele expressou o medo da Rússia de que os elementos extremistas do movimento de oposição em geral estejam tentando prejudicar os esforços de paz.
Lavrov disse que pediu aos EUA que ajudassem a garantir que os membros dos vários grupos de oposição também participem da reunião de Genebra. Os rebeldes, que incluem democratas e islamitas linha-dura, não conseguiram chegar a acordo sobre a delegação que enviarão para as planejadas negociações. Fonte: Dow Jones Newswires.
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