A Rússia anunciou neste sábado (24) a troca de 115 prisioneiros de guerra, mantidos em cativeiro, após duas semanas da invasão em Kursk. Outros 115 soldados foram entregues ao exército ucraniano.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, a ação foi resultado de um processo de negociação mediado pelos Emirados Árabes. O país já interveio em outras seis trocas desde o início do conflito em fevereiro de 2022, totalizando o número de 1788 militares transferidos.
De acordo com canais do Telegram e blogueiros militares, os prisioneiros russos libertados neste sábado são recrutas que prestavam serviço militar quando a invasão aconteceu. Eles foram levados a Bielorrússia, onde serão submetidos a acompanhamentos médicos e psicológicos.
A vigilância da fronteira russa é da responsabilidade do Serviço Federal de Segurança, mas dada a limitação, o Ministério da Defesa criou três novos grupos militares nas regiões de Kursk, Belgorod e Bryansk.
A “surpresa estratégica”, lançada no último dia 06 de agosto pelas tropas ucranianas, a partir da incursão na região fronteiriça de Kursk, mudou a dinâmica militar e o cenário político de ambos os lados. Desde então, a Rússia está fazendo esforços para fortalecer suas defesas.
Também neste sábado, lembrado pelos ucranianos como 33.º aniversário da independência da ex-república soviética, o presidente Volodymyr Zelensky sancionou um projeto de lei que proíbe a Igreja Ortodoxa ligada a Moscou, como parte de uma “retaliação” por Rússia ter invadido o seu país.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast
Eleição para juízes na Bolívia deve manter Justiça nas mãos da esquerda, avalia especialista