O regime de Putin, na Rússia, e o governo britânico tem enfrentado tensões na área diplomática, nos últimos meses| Foto: EFE/EPA/GAVRIIL GRIGOROV/SPUTNIK/KREMLIN POOL
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O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, ex-KGB) anunciou nesta terça-feira (26) a decisão de expulsar um diplomata britânico por realizar supostas atividades de espionagem que ameaçam a segurança nacional.

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“Foram detectados indícios de que o referido diplomata realizou atividades subversivas e de espionagem que ameaçam a segurança da Federação Russa”, afirma o comunicado oficial, divulgado pela agência de notícias Interfax.

O FSB especifica que o segundo secretário do departamento político da embaixada britânica forneceu “dados falsos” ao solicitar a entrada em território russo, o que “violou a legislação russa”, razão pela qual sua credencial diplomática foi revogada.

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A nota menciona o nome do diplomata, Wilkes Edward Pryor, algo incomum nestes casos, já que normalmente é o Ministério das Relações Exteriores quem publica este tipo de notícia.

O FSB afirmou ainda que Pryor, que tem duas semanas para deixar a Rússia, substituiu um dos seis diplomatas expulsos no último mês de agosto também sob acusações de espionagem.

Por sua vez, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, anunciou que o embaixador britânico foi convocado à chancelaria nesta terça-feira.

Em maio, Londres anunciou que iria expulsar o oficial de defesa da Rússia no Reino Unido, por considerá-lo “um agente de inteligência militar não declarado”.

Além disso, o ministro do Interior britânico, James Cleverly, anunciou na Câmara dos Comuns que várias instalações diplomáticas russas que operam no país seriam fechadas.

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Londres também garantiu que irá impor restrições aos vistos diplomáticos russos, incluindo um limite ao período de tempo que podem permanecer no Reino Unido.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]