O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, ex-KGB) anunciou nesta terça-feira (26) a decisão de expulsar um diplomata britânico por realizar supostas atividades de espionagem que ameaçam a segurança nacional.
“Foram detectados indícios de que o referido diplomata realizou atividades subversivas e de espionagem que ameaçam a segurança da Federação Russa”, afirma o comunicado oficial, divulgado pela agência de notícias Interfax.
O FSB especifica que o segundo secretário do departamento político da embaixada britânica forneceu “dados falsos” ao solicitar a entrada em território russo, o que “violou a legislação russa”, razão pela qual sua credencial diplomática foi revogada.
A nota menciona o nome do diplomata, Wilkes Edward Pryor, algo incomum nestes casos, já que normalmente é o Ministério das Relações Exteriores quem publica este tipo de notícia.
O FSB afirmou ainda que Pryor, que tem duas semanas para deixar a Rússia, substituiu um dos seis diplomatas expulsos no último mês de agosto também sob acusações de espionagem.
Por sua vez, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, anunciou que o embaixador britânico foi convocado à chancelaria nesta terça-feira.
Em maio, Londres anunciou que iria expulsar o oficial de defesa da Rússia no Reino Unido, por considerá-lo “um agente de inteligência militar não declarado”.
Além disso, o ministro do Interior britânico, James Cleverly, anunciou na Câmara dos Comuns que várias instalações diplomáticas russas que operam no país seriam fechadas.
Londres também garantiu que irá impor restrições aos vistos diplomáticos russos, incluindo um limite ao período de tempo que podem permanecer no Reino Unido.
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