A Rússia afirmou nesta quinta feira (14) que expulsou dois diplomatas americanos por supostas "atividades ilegais" e estabeleceu um prazo de sete dias para que eles deixassem o país. O anúncio foi feito por meio de um comunicado do Ministério das Relações Exteriores.
A decisão foi transmitida à embaixadora dos Estados Unidos em Moscou, Lynne Tracy, que foi convocada a comparecer no Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, dizia a nota.
Os diplomatas são suspeitos de espionagem por atuarem como intermediários de contato entre o governo americano e o ex-funcionário russo Robert Shonov, preso sob acusação de coletar informações confidenciais sobre a Guerra na Ucrânia e repassá-las aos EUA.
As informações incluem a dificuldade de recrutamento entre os jovens russos para o serviço militar, o plano de ação do Exército e análises sobre a popularidade do governo de Putin.
A justificativa de expulsão dos diplomatas pelo governo russo foi por prejudicarem a segurança do país. Moscou afirmou que as “atividades ilegais” realizadas dentro da embaixada dos Estados Unidos incluem a “interferência nos assuntos internos da Rússia”.
“O lado russo está confiante de que Washington tirará as conclusões necessárias e evitará medidas diretas em direção ao confronto”, afirmou a diplomacia russa no comunicado. (Com informações da Agência EFE)