Os líderes da Rússia, Turcomenistão e do Cazaquistão concordaram no sábado em construir um novo gasoduto no mar Cáspio, uma iniciativa que aumentará a dominância da Rússia sobre as exportações de gás da região.
O gasoduto e um acordo que o acompanha para melhorar a infra-estrutura da era soviética na área representam um golpe às esperanças dos Estados Unidos, Europa e China de retirar o fluxo do gás na Ásia Central das mãos russas.
Embora as três ex-repúblicas soviéticas tenham tentado minimizar as implicações diplomáticas do gasoduto, o anúncio acontece em um momento de crescente ansiedade por parte das potências ocidentais sobre o uso russo de seus vastos recursos energéticos com finalidades políticas. Moscou nega tais intenções.
O acordo foi fechado durante uma cúpula dos três Estados em Turkmenbashi. O presidente russo, Vladimir Putin, disse que o acordo significará "maior suprimento de recursos energéticos para a Europa e para os mercados mundiais".
Em sua primeira fase, o gasoduto distribuirá 10 bilhões de metros cúbicos de gás por ano até 2009-2010, segundo o ministro da Energia russo, Viktor Khristenko.
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