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Médica carrega criança após míssil russo atingir o maior hospital pediátrico da Ucrânia
Médica carrega criança após míssil russo atingir o maior hospital pediátrico da Ucrânia| Foto: EFE/EPA/VLADYSLAV MUSIIENKO

Na maior onda de ataques aéreos na guerra da Ucrânia em meses, a Rússia matou ao menos 36 pessoas e outras 140 ficaram feridas em diferentes regiões do país invadido.

O ataque massivo com mísseis atingiu a capital Kiev e as cidades de Dnipro, Kryvyi Rih, Sloviansk e Kramatorsk.

Mais de 40 mísseis de diferentes tipos foram lançados, sendo que a maioria foi interceptada. Porém, os restantes atingiram edifícios residenciais e comerciais, outros tipos de infraestrutura e um hospital infantil em Kiev, o maior especializado em atendimento pediátrico no país.

No hospital infantil, duas pessoas foram mortas e dez ficaram feridas. A unidade foi evacuada e imagens das agências internacionais mostraram pais e profissionais de saúde carregando crianças nos braços, com os olhos arregalados e cheios de lágrimas.

“Foi assustador. Eu não conseguia respirar, estava tentando cobrir [meu bebê]. Estava tentando cobri-lo com esse pano para que ele pudesse respirar”, disse Svitlana Kravchenko, 33 anos, mãe de uma criança atendida no hospital, à agência Reuters.

Lesia Lysytsia, médica do hospital, disse à emissora britânica BBC que o impacto do míssil pareceu a cena de “um filme”, ​​com uma “grande luz e depois um som horrível”.

“Uma parte do hospital foi destruída e houve um incêndio em outra. Foi realmente um estrago grande – talvez 60 a 70% do hospital”, disse a médica.

A pedido do Reino Unido, da França, Equador, Eslovênia e Estados Unidos, o Conselho de Segurança das Nações Unidas fará uma reunião nesta terça-feira (9) sobre o bombardeio russo.

“Vamos retaliar contra essas pessoas, daremos uma resposta poderosa da nossa parte à Rússia, com certeza. A pergunta para os nossos parceiros é: eles podem responder?”, disse o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, durante uma coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, no país vizinho. (Com Agência EFE)

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