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Guerra no leste europeu

Rússia impõe sanções a parlamentares, soldados e professores britânicos que apoiam a Ucrânia

Investigação aponta autorização de Putin para derrubada de avião na Ucrânia em 2014
O presidente da Rússia, Vladimir Putin: Moscou impõe cada vez mais sanções a opositores da guerra contra Kiev (Foto: Sergei Guneyev/EFE)

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A Rússia impôs nesta segunda-feira (12) novas sanções contra 18 cidadãos britânicos vinculados às Forças Armadas, ao Parlamento e a diversas instituições de ensino superior do Reino Unido, em resposta ao que definiu como histórico de confrontação de Londres e à sua ajuda militar à Ucrânia.

"Foi tomada a decisão de incluir na lista de inimigos da Rússia uma série de representantes da classe política e militar, bem como da comunidade científico-acadêmica do Reino Unido", afirmou o Ministério das Relações Exteriores de Moscou em um comunicado ao qual anexou uma lista com os nomes.

A lista, que inclui James Cartilidge, subsecretário de Defesa, Charles Roland Vincent Walker, subchefe do Estado-Maior das Forças Armadas, e Simon Asquith, comandante das Forças Submarinas, entre outros militares de alto escalão, também veta a entrada na Rússia de professores, como Ivor Norman Richard Davies e Timothy John Garton Ash, da Universidade de Oxford.

Segundo a diplomacia russa, esta medida responde ao histórico de confrontação de Londres, “em que o nosso país é demonizado, discursos anti-russos são ativamente fabricados para reduzir a influência de Moscou em nível internacional, e ao envio de armas ao 'regime' de Kiev”.

“Somos obrigados a confirmar que os representantes britânicos cheios de 'russofobia' não hesitam em participar de ações destinadas a desacreditar o regime constitucional e os processos sócio-políticos no nosso país”, disse a pasta.

Nesse sentido, ressaltou a diplomacia russa, destacam-se grupos que trabalham nas principais academias britânicas e ocidentais. “Ao apoiar o 'regime' de Volodymyr Zelensky na sua aspiração de continuar o derramamento de sangue, os ingleses devem estar conscientes de que partilham com os 'neonazistas' ucranianos a responsabilidade pelos crimes contra a população civil”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores de Moscou.

A Rússia expande periodicamente sua lista de inimigos com novos nomes, em sua maioria políticos e funcionários britânicos acusados ​​de desacreditar o governo de Vladimir Putin ou de apoiar a Ucrânia.

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